Nessa coluna que será lançada semanalmente todos os domingos, vocês irão conhecer novos artistas de diversos gêneros musicais e estilos diferentes:
• Greek Brothers – Sotomayor
A música me lembrou uma canção muito famosa que temos aqui no Brasil, mas sua referência cubana é clara. Os backing vocals com a voz principal conversam perfeitamente e o solo antes do último refrão é algo impressionante para um primeiro lançamento.
• Andre Unknown – HALT
“Halt” é uma música que usa base do eletrônico, mas o artista consegue trazer uma vertente diferente e que acaba fugindo do óbvio que costumamos ouvir quando se trata desse ritmo musical. É nítido e lindo o seu comprometimento com o trabalho e a forma com que você trabalha cada instrumento e beat apresentados.
• Honey Made – Upstairs
Depois de ouvir algumas músicas sem letra, “Upstairs” foi remédio para meus ouvidos! A forma como o artista trabalha as harmonias e os agudos é INCRÍVEL! Ele é um artista talentoso, e a maneira como prestou homenagem honrosamente, mostra o quanto entende a importância daqueles que vieram antes de nós.
• TWEETY BIZZ – Uno, Two, Très, Four
Eu nem li a descrição, mas TWEETY pôde nos teletransportar para um baile de favela. Com batidas envolventes e próprias, o artista consegue fugir do padrão que conhecemos quando se trata de um funk.
• Andre Unknown – Truce
Algo que precisamos destacar é que a proposta é totalmente diferente de “Halt” e que “Truce” me agradou mais, talvez por ela ter menos efeitos na batida e voz apresentadas.
• Strange Why – Little Things
Zombieland é meu filme favorito, mas a música me lembrou a música do jogo, que à medida que você se aproxima do final, há uma mudança. Strange tem um grande talento com os instrumentos e a forma como eles conversam entre si é algo fenomenal.
• John Finbury – Talismã
Existem poucas músicas que conseguem prender o ouvinte quando uma voz não é apresentada e você consegue fazer isso com perfeição. Fica claro a história que John e sua banda passam pelas melodias e o diálogo do triângulo com o violão, o pandeiro e a sanfona. Algo que se destaca na faixa é o solo de baixo.
• John Mueller – Por Um Mundo Bem Melhor
A sua música me lembrou dos artistas no período do golpe militar e me fez refletir sobre muitos pontos da minha vida atualmente. Mueller e sua banda possuem um talento incrível, saindo dos instrumentos óbvios que temos, como por exemplo, o som que fizeram com a água. Adoro receber artistas que trazem músicas reflexivas e esperançosas.
• Izé Teixeira – Caipirinha
O jeito que Izé mistura francês e português fica ótimo na música. Algo que costumamos ver em grandes artistas, mas se feito de forma exagerada, acaba deixando a faixa chata, mas o cantor não fez isso, conseguiu manter a energia dançante da música. “Caipirinha” trouxe exatamente a energia do verão, que é um pouco distante aqui no Brasil, mas que me deu vontade de tomar uma nesse friozinho.
• Cadu Pereira – Como Explicar a Vida
É incrível a forma que começamos com “Somos Iguais” e fechamos esse trabalho com “Como Explicar a Vida”. A coesão do início ao fim do trabalho é algo incrível e ótimo de ver quando o artista de fato trabalha em cada faixa e conta uma história através de seu projeto
• Masao Masu – Loba
Algo que me deixa feliz é como o grupo se manteve fiel à sua cultura e não se vendeu a algo genérico apenas para ser um grande sucesso. Os irmãos são como dois “extremos”, você como uma pessoa mais animada que gosta da experiência de se apresentar e seu irmão uma pessoa mais contida e que forma uma conexão perfeita para quem assiste! Os solos dos instrumentos funcionaram bem, sem que ninguém se destacasse mais que o outro.
• T. Greguol – Tinitus
Com um refrão chiclete e uma letra fácil de memorizar, me fez pensar o quão chato a vida atual e suas reflexões são em sua maioria das vezes. Trazendo uma pegada dançante, a faixa é aquele famoso “rebolar com reflexão”, mas isso de uma forma gostosa de se ouvir!
• Tobias Erbsland – When the Time Stops
Ao ouvir a música no começo eu pensei que seria algo que se manteria no mesmo ritmo, mas quando você chega no primeiro refrão, consegue trazer uma energia para a faixa que prende o ouvinte. Não conhecemos seu trabalho anterior, mas a versatilidade que você traz é algo a ser reconhecido
• Clarissa Bruns – Tua Pele
Da última vez ouvimos “Último Samba”, e agora com “Tua Pele”, você entrega novamente um samba extremamente rico, tanto na composição da letra, quanto na voz e instrumentais, que se complementam extraordinariamente. Te ouvir sempre traz um conforto e aconchego ao ouvinte.
• Maduli – Sinal
Como é gratificante ver novos talentos despontando já com esse tipo de qualidade absurda que você pode em “Sinal”. Preciso começar falando sobre, que tem uma voz linda você e afinada, um tom suave e gostoso de se ouvir. A letra é muito bem trabalhada, com palavras que se conectam com facilidade e se ouvem entrar na vibe da música muito rápido. O refrão é um show a parte, bem chiclete que gruda na cabeça e não sai mais. É necessário parabenizar também os instrumentais, bateria e contrabaixo entregaram tudo. Por último, mas não menos importante, o trabalho visual do clipe com tons quentes, a direção de arte e fotografia acertaram em cheio.
• PIB – Better Man
Eu já ouvi “Where Has The Love Gone” e adorei, mas agora, “Better Man” se tornou a minha favorita. Tem uma batida muito viciante, fazendo o ouvinte vibrar ao longo da música, ouvindo suas próprias experiências, além de instigar uma vibe bem verão. Essa música precisa ser reconhecida aqui nos clubes brasileiros.
• Blood Moon – Void
Devo dizer que estou viciado em “Void”. Que harmonia perfeita você conseguiu criar misturando Electronica e Future Bass. O resultado é uma obra de arte em forma de música, fazendo o ouvinte viajar e se conectar com cada pedacinho da música. Os tons frios realçam ainda mais a qualidade da música, sem falar nos vocais que remetem a uma atmosfera futurista e sombria.
Curtiu as músicas? Você pode conferir essas e outras descobertas em nossa playlist. Acesse:
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