Inicialmente, a A+E Studios e ITV Studios America se uniram ao escritor Michael Hirst para a produção de uma série de TV, baseada no romance de F. Scott Fitzgerald, The Great Gatsby.
De acordo com o The Hollywood Reporter, a série de grande orçamento terá Michael Hirst não só como roteirista, mas também como produtor executivo. Produtor este que atuará ao lado de Michael London da Groundswell Productions.
Fontes indicam que a A+E Studios possui os direitos do romance de Fitzgerald desde o lançamento do filme de TV dos anos 2000. Estrelado por Paul Rudd como Nick Carraway, Toby Stephens como Jay Gatsby e Mira Sorvino como Daisy, foi uma co-produção com a BBC.
A Série Secreta | The Great Gatsby
A adaptação, liderada por Hirst, estava sendo produzida nos últimos três anos de uma forma quase secreta.
“Parece que vivi com Gatsby a maior parte da minha vida, lendo-o primeiro quando era um garoto, depois ensinando-o em Oxford na década de 1970 e relendo-o periodicamente desde então”, disse Hirst.
Hirst também disse que com a sociedade se reinventando e a modernidade agindo, seria o momento perfeito para produzir essa série com novos olhos. Nesse sentido, explorando as personagens com uma visão mais moderna para questões como gênero, raça e sexualidade. E ainda, o escritor fala sobre como a história envolve tragédia tanto quanto envolve esperança. Apesar da obra de Fitzgerald ter uma visão extremamente romântica, isso não impede Hirst de tentar examinar e expor o ponto fraco da experiência americana.
Juntamente com Michael Hirst, estarão Blake Hazard (bisneta de Scott e Zelda Fitzgerald) atuando como produtora de consultoria e Farah Jasmine Griffin, professora de inglês, literatura e estudos afro-americanos da Universidade da Columbia. O enredo da história necessita da sabedoria de Farah, uma vez que envolve a comunidade negra de Nova York na década de 1920. Bem como sua subcultura musical.
“Há muito tempo tenho sonhado com uma versão mais diversa e inclusiva de Gatsby que reflita melhor a América em que vivemos, uma que possa permitir que todos nós nos vejamos no texto extremamente romântico de Scott”, disse Hazard.
Assim como disse também o presidente Jossen, da A+E Studios que “Existem poucas histórias no panteão da literatura americana que transcendem o tempo como The Great Gatsby”.
Por fim, The Great Gatsby foi adaptado diversas vezes para a telona e para a telinha, como em 1926 (com destaque por Warner Baxter). Em 1949, com Alan Ladd, em 1974 estrelado por Robert Redford e Mia Farrow e em 2013, com Leonardo DiCaprio.