A série Hospital New Amsterdam (New Amsterdam) estreou nos Estados Unidos em 2018. No Brasil, as duas temporadas estão disponíveis no Globoplay.
O drama médico é protagonizado por Ryan Eggold e o elenco também conta com Janet Montgomery, Freema Agyeman, Jocko Sims, Tyler Labine e Anupam Kher.
Novo na direção do hospital mais antigo dos EUA, Max (Ryan Eggold) promete mudar o burocrático sistema. Enquanto aposta no lado humano da medicina, ele lida com seu diagnóstico e sua família.
A convite do Globoplay, o Séries Brasil realizou uma entrevista com Ryan Eggold, para conversar um pouco sobre a série que teve a 2ª temporada disponibilizada recentemente no streaming brasileiro.
ATENÇÃO: Essa entrevista contém spoilers da 2ª temporada de New Amsterdam.
Confira a entrevista exclusiva com o ator Ryan Eggold:
Como que o episódio “Our Doors Are Always Open” mudou sua perspectiva sobre os médicos que estão na linha de frente no combate ao Covid-19?
Ryan
: Retornar às filmagens nesta temporada só faz você perceber o enorme sacrifício que a nossa comunidade médica precisou fazer – e continua a fazer – diariamente. Mas principalmente no início, quando muito era desconhecido, a quantidade incrível de trabalho que foi realizada para tentar acompanhar a pandemia. Quando eu interpreto Max Goodwin, e interpretamos esses personagens em New Amsterdam, nós conseguimos fazer uma homenagem a esse sacrifício, mas nós temos o privilégio de sair do set e ir para casa enquanto a nossa comunidade médica continua a trabalhar exaustivamente para lutar contra essa pandemia. Então eles tem a minha, e de todos nós, eterna gratidão e respeito.
O que podemos esperar da relação entre Max e o personagem de Daniel Dae Kim, que foi introduzido no final da segunda temporada?
Ryan
: Eles vão ter um relacionamento divertido. Daniel é uma boa pessoa, um ótimo ator e uma adição incrível a série. Eu não vou falar muito, mas o personagem dele mostra algum interesse por alguém com quem Max tem um relacionamento complicado. Então as coisas podem ficar um pouco confusas. É sempre engraçado dar uma agitada nas coisas.
Na segunda temporada de New Amsterdam, nós assistimos Max tentando equilibrar seu trabalho enquanto cuida da sua filha recém nascida, e também lida com a morte de Georgia. Como você se sentiu ao interpretar essas cenas / arco que foram tão importantes para o desenvolvimento do seu personagem?
Ryan
: Uma das coisas que eu mais amo em interpretar Max é que ele sempre tenta dar um passo maior que a perna. Ele tem o hábito de assumir muitas responsabilidades porque ele é idealista, ambicioso e quer mudar o mundo. E as vezes isso pode ser uma forma de se esconder – um jeito de evitar lidar com a perda de Georgia ou seus problemas em casa, o que pode ser bem doloroso. Existe uma dualidade bem interessante em Max, entre seu idealismo público e sua incapacidade de lidar com sua própria vida privada, o que é muito empolgante de interpretar.
No final da segunda temporada Max termina com Alice, e existem algumas dicas de que ele vai admitir seus sentimentos por Helen Sharp. O que podemos esperar em relação ao desenvolvimento e a história desses dois personagens?
Ryan
: Foi um prazer finalmente ver Freema outra vez após meses de quarentena. Eu estou muito animado para atuar com ela novamente porque ela me surpreende. Para Max e Helen, eu posso dizer aconteceram eventos interessantes no enredo deles no final da 2ª temporada antes de encerrarmos as filmagens. Agora, essas histórias estão mudando com tudo o que está acontecendo na 3ª temporada. David Schulner está sempre incorporando a história em tempo real, o que mantém a série emocionante. Eu acho que Max e Helen tem uma conversa ou um momento entre eles. O que acontece exatamente nesse momento eu não posso falar, mas posso dizer que está chegando.
Mais alguma coisa que você gostaria de falar para os seus fãs brasileiros?
Ryan
: Sim! Em primeiro lugar, o meu amor pelo Brasil! Eu estava planejando visitar o Brasil antes da quarentena e depois tudo mudou, mas mal posso esperar para visitar lugares como Trancoso / Bahia, Florianópolis e, é claro, São Paulo e Rio. Eu fui em Foz do Iguaçu e foi lindo. Talvez 2021 finalmente seja o ano. Feliz ano novo, Brasil!
Essa entrevista foi realizada por Clara Abreu, com tradução de Isadora Quintanilha e Maria Eduarda Reinheimer.