é uma comédia romântica com direção e roteiro de Vince Marcello (A Barraca do Beijo) e baseado na obra literária The Kissing Booth, de Beth Reekles.
The Kissing Booth, foi publicado em dezembro de 2012 e se tornou febre entre os leitores. Em 2016 a Netflix encomendou a primeira adaptação do livro.
O primeiro filme foi lançado em maio de 2018 e foi um sucesso. E pouco depois, em fevereiro de 2019 a Netflix anunciou a sequência do filme.
O elenco conta com Joey King, Jacob Elordi, Joel Courtney, Carson White, Meganne Young, Judd Krok e nessa sequência teve a adição de Maisie Richardson-Sellers e Taylor Zakhar Perez.
A Barraca do Beijo 2 estreou nesta sexta (24) na Netflix.
Sobre os personagens
Preciso começar falando sobre a peruca da Joey, que negócio é aquele?! Me lembra a peruca bizarra que a Kristen Stewart usou em Eclipse.
É incrível como Elle e Noah não tem química nenhuma. E aí aparece um personagem do absoluto nada e começa a ter toda a química com a Elle, que o Noah não teve desde o primeiro filme.
Eu definitivamente não sei o que aconteceu, mas é claro que o Jacob Elordi está nessa sequência totalmente obrigado. Ele entrega uma atuação completamente vazia, seca e sem carisma nenhum. Claro que no primeiro filme ele não foi tão melhor assim, mas pelo menos pareceu se envolver no personagem e entregar uma atuação um pouco mais convincente.
Joey King é uma atriz completa e maravilhosa, porém não sei o que acontece com ela em A Barraca do Beijo, que por mais que ela pareça estar dando o seu melhor, ela entrega uma personagem bem simples, comparada aos seus outros trabalhos. Afinal, pode ser por algumas atitudes infantis e exageradas da personagem.
Além disso, temos Joel Courtney, que está sempre com a mesma cara em TODAS as cenas, desde o primeiro filme. Parece que o personagem não desenvolve, que o ator não consegue passar as emoções que deveria. Por alguns poucos minutos no final do filme, ele muda isso e me surpreendeu bastante.
A atuação da Maisie Richardson-Sellers é ótima como sempre, apesar de ter poucas cenas ela entrega seu melhor. E precisamos concordar, que aquele sotaque britânico dela é espetacular.
Considerações finais sobre A Barraca do Beijo 2
A princípio o desenvolvimento é bem fraco, assim como o primeiro. Histórias adolescentes, sobre ensino médio, inscrições para faculdades, problemas amorosos como já estamos acostumados em filmes desse gênero.
Eu confesso que o final do filme, por volta dos últimos 25 minutos foi o que salvou tudo. E alguns assuntos sérios e importantes abordados, como por exemplo, um dos garotos mais populares da escola se descobrir gay e apaixonado por um de seus amigos e ter medo de se assumir para todos.
Assim como a amizade entre homem e mulher, sendo mostrado que realmente existe e pode ser totalmente verdadeira, não existindo nada sexual por trás.
Esses assuntos com certeza deram um tom mais sério e verdadeiro ao filme, transformando a trama interessante de ser acompanhada e nos fazendo torcer pelos personagens.
Como sempre, filmes do gênero dão muita enfase aos esteriótipos de beleza, magreza, entre outros. E isso com certeza torna o filme em algo massivo, entediante e até tóxico.
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Sinopse: Em A Barraca do Beijo 2, Elle (Joey King) e Noah (Jacob Elordi) tiveram o verão mais romântico de suas vidas. Entretanto, quando ele segue para Harvard, ela precisará lidar com um relacionamento a distância, a expectativa de entrar na faculdade com seu melhor amigo, Lee (Joel Courtney), e a amizade com o novo colega de classe Marco (Taylor Perez).
Confira o trailer A Barraca do Beijo 2: