A busca por representatividade se faz necessária sempre. Apesar das datas que homenageiam e refrescam a memória de luta e conquistas ao longo do tempo, as referências em produções e conteúdos audiovisuais garantem parte dessa identificação. Pensando nisso, a lista a seguir visa destacar cinco filmes do catálogo da Netflix que abordam temáticas LGBTQIA+ com uma boa dose de drama que te farão morrer de chorar.
1. Elisa e Marcela
Em 1910, acontecia na Igreja de San Jorge, na região de Coruña, na Galícia, um casamento inesperado entre Elisa (Natalia de Molina) e Marcela (Greta Fernández). Elas se conheceram quando ambas eram estudantes, mantiveram o relacionamento às escondidas até encontrarem uma solução inusitada para superar a barreira do preconceito e vivenciar o amor da forma mais completa.
Para driblar as regras locais e poder se casar, Elisa forja documentos de um parente falecido e se passa por um homem para viabilizar o primeiro casamento LGBTQIA+ da Europa. Além de ser baseado em uma história real, outro destaque do longa é o fato de ter sido produzido em preto e branco, o que agrega um valor histórico e artístico aliado à época.
Elenco: Natalia de Molina e Greta Fernández.
Ano de lançamento: 2019.
Direção: Isabel Coixet.
Duração: 1 hora e 58 minutos.
2. Carol
A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) tem um emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamentos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma cliente que está à procura de um presente de Natal para sua filha. Carol, que está se divorciando de Harge (Kyle Chandler), não está contente com a sua vida, assim como Therese. As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge a impede de passar o Natal com a filha, Carol enfim convida Therese a fazer uma viagem pelos Estados Unidos.
Elenco: Rooney Mara e Cate Blanchett.
Ano de lançamento: 2015.
Direção: Todd Haynes.
Duração: 1 hora e 58 minutos.
3. Hoje eu quero voltar sozinho
O filme discorre sobre a vida de um adolescente cego chamado Leonardo (Ghilherme Lobo). Além de viver os dilemas que surgem durante a adolescência, ele ainda enfrenta o afeto da mãe super protetora e a busca por independência. A amizade entre ele e o recém chegado na cidade, Gabriel (Fabio Audi), marca um novo ciclo em sua vida que inclui a descoberta da sexualidade e de si mesmo. Além de trazer um olhar de ingenuidade e representatividade LGBTQIA+, o filme pauta também a sexualidade em pessoas com deficiência.
Elenco: Guilherme Lobo e Fabio Audi.
Ano de lançamento: 2014.
Direção: Daniel Ribeiro.
Duração: 1 hora e 37 minutos.
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4. Meu nome é Ray
A produção apresenta a história de Ray (Elle Fanning), uma mulher que está em processo de transição e busca realizar o sonho de fazer a cirurgia de transgenitalização. No decorrer da trama, Ray tem que lidar com conflitos familiares que envolvem sua mãe, Maggie (Naomi Watts), e sua avó homossexual, Dolly (Susan Sarandon).
O filme aborda a temática com muita seriedade e drama, além de contar com um elenco extremamente talentoso que sustenta bem o roteiro. Um dos pontos fortes do filme é a maneira como a compreensão entre orientação sexual e identidade de gênero é evidenciada, bem como o preconceito e tabus que ainda restam na sociedade. Sem dúvida, “Meu nome é Ray” é uma sugestão que garante a importância da luta e representatividade.
Elenco: Elle Fanning, Naomi Watts e Susan Sarandon.
Ano de lançamento: 2015
Direção: Gaby Dellal.
Duração: 1 hora e 32 minutos.
5. Moonlight – Sob a luz do luar
Trata-se de uma produção independente e com a participação de atores pouco conhecidos. O filme conta a história de vida de um jovem pobre e negro na luta para romper os estigmas e valores imbuídos pela sociedade acerca da raça, classe econômica e orientação sexual.
Apesar de apresentar temática LGBTQIA+, o filme trás um recorte social bastante diferente de muitos filmes que estão no mercado. O longa agrega uma experiência intimista e, ao mesmo tempo, confusa dada pela personagem. A sensibilidade e os detalhes presentes no roteiro aproximam e garantem o sucesso da obra que, inclusive, concorreu à categoria de “Melhor Filme” no Oscar 2017.
Elenco: Trevante Rhodes, André Holland, Janelle Monáe e mais.
Ano de lançamento: 2016.
Direção: Barry Jenkins.
Duração: 1 hora e 51 minutos.
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