Junho é o mês do orgulho LGBTQ, durante todo esse mês no mundo inteiro o movimento invade as ruas para celebrar as conquistas, reivindicar direitos e combater o preconceito. Por isso, no dia 28 de junho é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQ.
A data foi criada no fim dos anos 1960, após a Rebelião de Stonewall que foi uma série de manifestações de membros da comunidade LGBTQ contra uma invasão da polícia de Nova York. Desde então, a data é comemorada anualmente para celebrar o amor e igualdade entre todos as orientações sexuais e identidades de gênero.
Pensando nisso, o Séries Brasil preparou uma lista com 10 séries para você celebrar essa data tão importante:
1. Pose
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A série acompanha a história de Blanca (MJ Rodriguez), mulher transgênero que descobre ser portadora do vírus HIV. Sabendo que a sociedade não se importava com a epidemia de AIDS, ela decide sair da sombra de sua mentora Elektra (Dominique Jackson) para construir sua própria casa. A série foi pensada com muito cuidado para esse público, por exemplo: a escalação do elenco durou mais de seis meses. Portanto, a maior parte do elenco é constituída de mulheres trans, que viram suas vidas sendo retratadas na televisão.
Por isso, dá voz às minorias de um jeito que nunca se viu antes e trás questionamentos extremamente necessários no atual cenário da nossa sociedade. Além disso, Ryan Murphy, o criador da série, doará os honorários da série para projetos de ajuda à comunidade transexual.
Lançada em: 2018
Número de temporadas: 2
Número de episódios: 18
2. Queer Eye
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Queer Eye
é um reboot do famoso do famoso reality show Queer Eye for the Straight Guy. A nova série acompanha cinco homens gays: Antoni Porowski, especialista em comida e vinho; Bobby Berk, especialista em design; Karamo Brown, responsável por cultura; Jonathan Van Ness, especialista em cuidados pessoais; e, por fim, Tan France, especialista em moda.
Juntos, eles formam os Fab Five e usam seus conhecimentos para ajudar uma pessoa diferente a cada episódio, mas além disso ajudam a recuperar a confiança e autoestima, conhecer novos mundos e se abrir para nova experiências. Dessa forma a série é um sucesso da plataforma, já conta com uma temporada especial no Japão e planos de trazer os tão amados Cinco Fabulosos para o Brasil em breve. Como resultado desse sucesso, a nova temporada estreia na próxima sexta-feira (5) e será a maior até agora contando com 10 episódios.
Lançada em: 2018
Número de temporadas: 4
Número de episódios: 33
3. One Day at a Time
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One Day At a Time
, é um remake da série homônima da década de 70. A trama acompanha a história da família cubana – e com muito orgulho! – Alvarez. Apesar de ser uma comédia, a série consegue abordar assuntos delicados de forma leve e didática através do cotidiano de Penélope (Justina Machado), seus filhos Elena e Alex, sua mãe Lydia (Rita Moreno) e Schneider, o dono do prédio onde eles moram que também é muito amigo da família.
Um dos grandes pontos altos da trama é relação de Elena com os outros membros da família. Antes de mais nada, a personagem se assume lésbica logo na primeira temporada e isso resulta em vários momentos memoráveis da série, como por exemplo: a aceitação da Abuelita (Lydia) sem nem pestanejar e o preconceito de seu pai com a sua sexualidade.
Além da temática LGBTQ, One Day at a Time ainda aborda identidade de gênero, estresse pós-traumático, imigração entre outros tantos temas. Embora tenha feito grande sucesso o programa foi cancelado pela Netflix após quatro temporada. Porém alguns meses depois o canal PopTv comprou os direitos da série depois de uma grande comoção dos fãs nas redes sociais.
Lançada em: 2017
Número de temporadas: 4
Número de episódios: 45
4. Sense 8
(CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR “SENSE 8”)
Sense 8
conta a história de oito estranhos, chamados sensates, que de repente começam a “compartilhar um cérebro coletivo”. Basicamente, eles compartilham sensações, pensamentos e experiências uns dos outros. Apesar de ser uma série de ficção científica, Sense 8 aborda temas como a diversidade de sexualidade, etnias e culturas dentro de sua trama geral. Além disso, mostra a importância do respeito à essa diversidade acima de qualquer coisa.
Com um grande número de fãs, Sense 8 se tornou um grande sucesso e trouxe visibilidade para a causa LGBTQ, dentre o elenco temos Jamie Clayton, mulher transsexual que ganhou notoriedade ao interpretar uma também mulher transsexual e lésbica na série. A atriz já mencionou diversas vezes a importância de personagens como Naomi na luta pela conscientização e contra o preconceito.
Lançada em: 2015
Encerrada em: 2018
Número de temporadas: 2
Número de episódios: 24
5. Orange Is The New Black
(CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR “ORANGE IS THE NEW BLACK”)
Orange is The New Black
, é uma série inspirada nos relatos de Piper Kerman, uma estadunidense acusada de lavagem de dinheiro. Ao longo da narrativa, as mulheres são as protagonistas e mesmo aparecendo alguns personagens homens, o foco é sempre nelas. Essa foi a primeira série a ser lançada completa em um serviço de streaming, fazendo com que o telespectador pudesse assistir todos os episódios de uma vez.
Diferente do que vinha sendo proposto em outros programas de televisão, Orange Is The New Black por ter um elenco feminino em sua grande maioria, focou nas relações amorosas entre mulheres e conquistou um público gigantesco. A série deu grande visibilidade para as temáticas e até hoje é uma referência no assunto. O amor de Piper (Taylor Schilling) e Alex (Laura Prepon) conquistou muitas mulheres ao redor do mundo.
Lançada em: 2013
Encerrada em: 2019
Número de temporadas: 7
Número de episódios: 91
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6. She-Ra and The Princesses of Power
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She-Ra and The Princesses of Power
é um reboot lançado pela Netflix em parceria com a DreamWorks do grande sucesso homônimo dos anos 80. A premissa da série continua a mesma, a protagonista Adora descobre que é detentora do poder da She-Ra e a trama acompanha sua jornada na descoberta de como usar esses poderes. Apesar de ter muita semelhança com a antiga guerreira, a nova animação sobre uma repaginada e ganha um novo fôlego.
Assim como a representatividade e a união feminina são os pontos altos da série, também a forma como as princesas precisam trabalhar juntas para possuir mais poderes e derrotar seus inimigos é uma ótimo maneira de ensinar união feminina para as crianças. Além disso, a representatividade LGBTQ é um dos pontos centrais criados pela cartunista e escritora Noelle Stevenson.
O personagem Arqueiro, por exemplo, têm dois pais, duas das princesas são um casal e último episódio da série trouxe um beijo de um casal lésbico muito querido pelos fãs da série. Todas as questões são abordadas de forma muito natural e She-Ra se mostra uma série excelente para se assistir com crianças e naturalizar tais temas.
Lançada em: 2018
Encerrada em: 2020
Número de temporadas: 4
Número de episódios: 39
7. Sex Education
(CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR “SEX EDUCATION”)
Num momento onde é incentivada a abstinência sexual em algumas políticas públicas no Brasil, falar de sexo abertamente tem se tornado uma questão no mínimo difícil. Porém, com uma proposta bem-humorada, leve e didática, Sex Education, série da Netflix, conquistou um espaço no coração dos fãs da plataforma e entrou para a lista das mais assistidas no início de 2020.
A série toca em assunto muito importantes quando trata do tema educação sexual, que ainda é um tabu. Tópicos como masturbação feminina, doenças sexualmente transmissíveis são abordados de maneira natural e informativa, visando atingir o público jovem que é o alvo da série.
Por fim, outro ponto importante do programa são os personagens LGBTQ que trazem tramas construtivas, como por exemplo: descoberta sexual, combate à homofobia e o respeito às diferentes. O personagem Eric (Ncuti Gatwa) é um dos mais queridos dos fãs e exala representativa e afirmação, sua amizade com Otis (Asa Butterfield), personagem principal da série, é um dos muitos motivos para se assistir Sex Education. Lembrando que, a série já tem uma terceira temporada confirmada.
Lançada em: 2019
Número de temporadas: 2
Número de episódios: 16
8. Please Like Me
(CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR “PLEASE LIKE ME”)
Please Like Me
é uma dramédia australiana escrita e estrelada por Josh Thomas, a série conta momentos da vida deste irritante e autêntico rapaz. A trama acompanha o personagem Josh, um jovem de 20 anos que leva um pé na bunda da namorada por acreditar que ele é gay. Através desse gancho é que se apresenta a grande discussão da série: a descoberta da sexualidade do personagem.
A partir desses acontecimentos, desenvolve-se mais a relação entre o protagonista e seu melhor amigo Tom, com discussões dos dois sobre sair do armário para a família apresentando um debate sobre esse termo (sair do armário) e se ainda, no século XXI, é válido o seu uso pela comunidade LGBTQ. Do mesmo modo, os personagens que giram em torno de Josh também agregam muito aos debates e deixam mais leve a trama.
Com isso, ao mesmo tempo a série se destaca também por fugir um pouco das inúmeras produções americanas para as quais estamos expostos todos os dias. Portanto traz uma nova cultura, novos lugares a serem descobertos e uma nova roupagem para a vertente das sitcons, os episódios são curtos e têm uma leveza que faz você não conseguir para de assistir.
Lançada em: 2013
Encerrada em: 2016
Número de temporadas: 4
Número de episódios: 32
9. Special
(CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR “SPECIAL”)
Escrita e estrelada por Ryan O’Connell como um jovem gay que sofre de paralisia cerebral, a série mostra o personagem tentando assumir o controle de sua própria vida e lidando com a imagem que as outras pessoas têm dele. A série um ótimo exemplo de como a Netflix vêm se preocupando em oferecer um conteúdo mais diversos e está investindo cada vez mais na representatividade em suas séries originais.
Um dos grandes debates em torno da série foi a cena de sexo entre o protagonista e um garoto de programa. Embora não seja muito comum ver nos conteúdos de mainstreaming cenas reais de sexo LGBTQ, Special conseguiu retratar de forma muito real o sexo entre dois homens e também o ato com uma pessoa portadora de deficiência. Imediatamente, a cena recebeu críticas positivas e por isso, foi muito comentada e elogiada entre a comunidade LGBTQ. De quebra não sempre que vemos um personagens pegar um frasco de lubrificante em uma série né?
Apesar de ter apenas uma temporada, Special foi um grande sucesso e ganhou indicações a grande prêmios como o Emmy. Logo, no final do ano passado a Netflix confirmou a produção de mais uma temporada para a série que com certeza está sendo muito aguardada pelos fãs.
Lançada em: 2013
Número de temporadas: 1
Número de episódios: 8
10. The Fosters
The Fosters
é uma série criada por Bradley Bredeweg e Peter Paige e produzida por ninnguém mesmo do que Jennifer Lopez. A trama segue a família Adams-Foster, formada pelas mães Stef Foster (Teri Polo) e Lena Adams (Sherri Saume); seus filhos Brandon (David Lambert), Mariana (Cierra Ramirez) e Jesus (Noah Centineo), e Callie (Maia Mitchell) e Jude (Hayden Byerly).
Acima de tudo, uma das propostas da séries é quebrar tabus e abordar todo os temas de uma forma didática e representativa. Por isso, dentro das tramas da séries podemos ver mais sobre o casamento igualitário, a adoção feita por casais LGBTQ, racismo, aborto, sexualidade e muitos outros. Além disso, é possível se identificar várias vezes com o contexto familiar onde ainda se está descobrindo como agir um com outro nas diferentes fases da vida.
Lançada em: 2013
Encerrada em: 2018
Número de temporadas: 5
Número de episódios: 104
* No momento a série não está sendo exibida em nenhuma plataforma de streaming.