Após 17 anos da finalização de Queer as Folk (Os Assumidos), o streaming estadunidense Peacock lançou o reboot da série. Eles atualizaram os temas tratados e trouxeram uma diversidade ainda maior à produçã0 que marcou a comunidade LGBTQIAP+ nos anos 2000.
Apesar de já ter estreado nos Estados Unidos em 9 de junho, a série só chegará ao Brasil agora. O streaming Starzplay tem os direitos sob a série a lançará a primeira temporada no domingo, dia 31 de julho.
Esta primeira temporada possuí 8 episódios no total, e não é o primeiro reboot. A conhecida série dos Estados Unidos, que estreou no ano 2000, não é a série original. Um seriado de mesmo nome e mesma temática foi lançada um ano antes, em 1999, na Inglaterra. Porém, esta primeira só durou 2 temporadas, finalizando no ano 2000.
Enquanto uma série finalizava, outra era lançada nos Estados Unidos naquele mesmo ano. A diferença é que Queer as Folk (US) teve um maior sucesso e maior alcance, durando 5 temporadas.
Ela foi um sucesso, mas, se formos assistir novamente com os olhos de hoje em dia, vemos alguns comportamentos problemáticos romantizados. Alguns estereótipos negativos eram reafirmados e pouca diversidade existia no próprio elenco.
Apesar disso, não podemos negar ou descartar a importância que a série na televisão, e como ela quebrou barreiras.
Explorado a sexualidade e abordando temas importantes, ela foi um grande marco. Agora, com o reboot temos novas possibilidades de histórias para serem contadas por um elenco cheio de diversidade.
O que mudou entre Queer as Folk dos anos 2000 para 2022:
Queer as Folk
(2000) foi um sucesso. Ela foi revolucionária por girar em torno da vida e problemas de um grupo de pessoas queer e sua comunidade.
Ela focava e tinha homens brancos e padrões como grande parte do elenco. Hoje, ainda há pouca representatividade e diversidade nas séries, principalmente as mainstreams. Mas, nos anos 2000, essa série teve grande força por focar na comunidade LGBT, que quase não era representada em grandes mídias.
A primeira coisa que percebemos ao olhar para a produção é a diferença entre o elenco. Ela investe em atores diversos como Devin Way (Grey’s Anatomy), Johnny Sibilly(Pose), Fin Argus (Clouds), Jesse James Keitel (Big Sky), CG (Pearl Model), Ryan O’Connell (Special) e muitos outros.
Outro ponto alterado é a localização da série. A primeira seguiu um grupo de amigos que morava em Pitsburgo, Pensilvânia. Agora, essa nova série de 2022 se passa em Nova Orleans, Los Angeles.
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O que será trazido na série:
As duas séries seguem um grupo de amigos, porém a Queer as Folk (2022) começará com as consequências de um massacre que ocorreu em uma boate LGBT chamada Babylon (mesmo nome de boate que aparece na série de 2000), que vai transformar a vida das personagens.
Stephen Dunn, criador da série, trabalhou com os sobreviventes de um crime igual e real que aconteceu na boate LGBT Pulse, em Orlando, alguns anos atrás.
A série vai lidar com esse tema tão delicado e pode ser gatilho para muitos da audiência. Porém, ela quer focar na perseverança, prosperidade e cura a partir de um evento tão traumático para toda uma comunidade. Lidando com a tragédia, vida, superação e com a união de pessoas completamente diferentes.
Só esse primeiro plot já traz um clima diferente da série original, mas as histórias dos próprios personagens também são mais diversas. Trarão também o relacionamento entre uma mulher trans e uma pessoa não-binário, que juntas vão navegar nessas mudanças e descobertas de vida.
E, obviamente, muito romance, amizades e amor sendo representado em todo o grupo e suas narrativas pessoais e coletivas. Com personagens completamente novos e cativantes, com muita representação LGBTQIAP+.
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